quinta-feira, 2 de junho de 2011

Historinha para João Marcelo!

Oi, tudo bem?
Essa semana está uma correria só...é porque o dia dos namorados está chegando e nós, meninas, queremos dar presentes originais para nossos namorados e maridos! E adivinha só? Os bonequinhos encaixam direitinho nessa situação. Várias pessoas encomendando canequinhas, blusas, quadrinho...tudo com os bonequinhos! Que bom!
Só que eu fico igual a uma doidinha pra terminar tudo no menor tempo possível! Mas é isso aí! Sempre vale a pena quando a gente dá um presente e recebe um sorriso, né?

Então consegui um tempinho pra escrever aqui no meu blog amado! E hoje é dia de mais uma historinha! A Dadá, do blog uma historinha por dia (umahistorinhapordia.blogspot.com), criou mais uma história deliciosa. Dessa vez ela fala de um menino muito rapidinho e muito fofo, o João Marcelo.
O João existe de verdade e é a coisa mais fofa!
Mais uma vez eu tive o prazer de ilustrar essa historinha que deu o que falar.
Vou postar aqui no blog pra ver se vocês gostam das ilustrações. E lógico, junto da historinha.

Ah, olha a família do João Marcelo reunida! Sempre é importante ver como são as pessoas ao vivo e a cores, não é verdade?




Beijos!













Parecia um menino comum. Lindo, é verdade. Mas um menininho como tantos outros. Mas aquele menino tinha algo a mais. Algo que, se você prestasse atenção, era fácil de perceber - era um brilho no olhar, um sorriso maroto, um sei-lá-o-quê.







Chamava-se João Marcelo, e sua vinda ao mundo foi, desde o início, um acontecimento. Deveria ter nascido em um diazinho quente, bem depois do fim do inverno. Mas o menininho, desde sempre, sabia o que queria. E achava que o inverno era mais bacana, então se adiantou. Se adiantou tanto que deu um susto em sua mãe – chegou muito antes do previsto. João Marcelo tinha pressa. Muita pressa.





Desde o primeiro momento em casa, sua mãe viu que o filho era afobado. Para tudo. Queria mamar, queria dormir, queria brincar. O que quer que quisesse, queria na hora, no minuto, no segundo exato! Tinha que ser atendido instantaneamente. Não era birra. Não era mimo. Era pressa mesmo: o menininho não queria saber de perder um único minuto do seu dia a toa.
E que dia era aquele... João Marcelo fazia valer cada um dos milésimos de segundo do seu tempo. Parecia ter um relógio interno, que dizia sempre: 'corra, João, corra!' Parecia estar indo tirar o pai da forca o dia inteirinho. E ninguém conseguia entender como uma criaturinha tão pequena poderia ser tão apressadinha quanto aquela.





Conforme foi crescendo, João Marcelo foi se tornando um corredor nato, como era de se esperar. Se tinha que ir a algum lugar, criava asas e ia voando! Ao invés de aprender a andar, aprendeu a correr, para desespero de sua mãe que, enlouquecida, corria atrás ' cuidado para não cair, João!'
Era o orgulho do pai, ele mesmo um corredor, que espalhava aos quatro ventos que 'o João Marcelo saiu a mim!' 'Pois não bastava ter saído a cara do pai, ainda veio com mania de correr também?'- pensava a mãe, rindo das proezas do filho.
Quando entrou na escola, correu para fazer uma porção de amigos! Era o mais novinho da turma, era o menorzinho. Mas logo virou o amigão de todos. Se brincava com os demais, ninguém precisava perguntar : 'o João Marcelo quer brincar de corrida, posso até apostar!' E ninguém fazia esta aposta, porque o resultado era certo – para cima e para baixo, corria aquele menino esperto.







Pois o tempo foi passando, e o menininho não mudou. Sempre apressado e ligeiro, assim por toda a vida continuou. Nunca deixou ninguém esperando, nunca se atrasou um minuto sequer. Corria para encontrar a todos, criança, homem ou mulher.
Um dia, já maiorzinho, alguém quis saber: 'João Marcelo, por que tanta pressa sempre teve você?'
Era uma pergunta que qualquer um reponderia. Bastava conhecer sua história, e então saberia. Aquele brilho no olhar e as asas nos pés não eram em vão. Sua vinda ao mundo tinha uma especial razão.
'Eu nasci correndo, não foi por querer. Uma estrela no céu mandou, só fiz obedecer. Disse-me que aqui, havia alguém esperando. Um coração cheio de amor, mas que estava de mim precisando. Vim ao mundo para preencher muito mais que um vazio – por isso vim gaiato, com este jeito meio vadio. Corri a vida inteira, e pela vida inteira hei de correr. Para alegrar minha mãezinha, e de amor seu coração encher!'





Quem conhece a sua história sabe que o menininho tem razão. Sua vinda trouxe à mãe muito amor no coração. E o amor era tanto, que agora transbordava. Pelo filho e pelos outros, que ela agora admirava. Então, a mesma estrelinha esta mãe iluminou. Com seu jeitinho muito meigo, foi à luta e arrasou! Agora não se contenta em ser só mãe de um menininho. Quer mostrar ao mundo a graça e a beleza que se encontram nos menininhos. E é assim, cheia de bossa, que ela leva sua vida. Ao lado do filho amado, enviado pela estrela querida...

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